sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

MEDO DA PRÓPRIA SOMBRA



O que habita no esconderijo do Altíssimo e descansa à sombra do Onipotente
SENHOR: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio?



Morar em cidade pequena é hoje a opção de muita gente dada a violência reinante em grandes centros. Mais será que isso é seguro mesmo, a vida em pequenas comunidades?
Em termos proporcionais em diria que sim. Porém no contexto da humanidade a igualdade é uma só. * As pessoas são as mesmas em qualquer parte do mundo. Têm os mesmos defeitos, as mesmas ganâncias, as mesmas maldades, o mesmo egoísmo, a mesma falsidade.

Eu lembro ainda muito jovem que saíamos a pé de um lugar para outro com tranquilidade e quando ouvíamos passos de outra pessoa era mais confortante e o momento bem aliviado, pois tínhamos a certeza de uma boa companhia estava chegando para um papo legal, sem maldade. Era um amparo. Hoje tudo é diferente. Na mesma situação, quando vem alguém surge logo a pergunta. Deus quem vem por aí? Será que é do bem? Será que vou sofrer ameaça, vou ser assaltado?

Pois bem. Se as cidades pequenas não têm maior incidência de crime, por outro lado tem-se a figura do mal intencionado. São pessoas, que só pensam em fazer mal sem armas letais e sim com as atitudes, com o pensamento perverso de aniquilar o próximo para levar vantagem em tudo. Tem violência maior que essa?

Traduzindo: Elas são inseguras, falsas, mentirosas, incompetentes. Têm medo da sombra dos capazes que vivem ao seu redor. Pseudo chefe que tem receio do subordinado. Inseguro, imaturo de comportamento e atitude. Muitos exercem cargos de confiança, sem liderança. No entanto dentro de si mesmo se considera profissionalmente despreparado, haja vista que o seu subordinado tem potencial e desempenho superior ao dele. ESTE CARA TEM MEDO DA SOMBRA.

Eu tomei emprestado de Silvio Broxado a lista das prováveis ações e mal feitos que os tais “profissionais despreparados” podem provocar ou produzir: 

1. Assediar intelectualmente o subordinado: (Passar tarefas bem acima ou abaixo da capacidade intelectual do colaborador, com objetivo de destruir sua auto-estima e motivação de trabalhar naquele setor onde o chefe troglodita é o manda-chuva);
 
2. Não permitir que o colaborador se ausente do setor para participar de cursos;
3. Nunca avaliar bem o colaborador, nem elogiar,..só critica
4. Não construir relação alguma com o colaborador talentoso, e de preferência nem dizer “bom dia” a ele;

5. Fofocar aos demais pares, aos superiores (principalmente),ou colegas de trabalho que o colaborador talentoso, ao contrário é (na visão do chefe antiético) um “mala reclamão”, que vive fazendo outras coisas no computador, que não se entrosa com ninguém, e com isso o “fadado ao fracasso no médio prazo” do chefe ainda acha que ganha pontos com a Diretoria,...(coitados);
6. Não permitir que o colaborador, trainee ou estagiário experimente uma ideia nova, um a maneira nova e mais eficiente de realizar um trabalho;
7. Estar sempre com uma paupérrima comunicação não-verbal, de cara sisuda, aparentando estresse, raiva, frustação ou,...falta de competência mesmo.
8. Ficar inventado tarefas que nada têm a ver com o aprendizado do talentoso subordinado, a fim de que ele nunca possa aprender o serviço que mais importa, de maneira correta e ágil;
9. Não solicitar, nem cobrar ou orientar sobre as tarefas ou serviços a serem realizados, com medo de passar “o pulo do gato”; 
10. Fazer de conta que o tal colaborador nem existe.

Se você já conheceu uma situação dessas, não se espante, pois você não está só. Milhões de pessoas no mundo real do trabalho convivem diariamente com essa tortura laboral. Segundo o Ministério do Trabalho 70% das depressões que acometem profissionais são frutos dessa violência velada contra as pessoas e contra as próprias instituições. Temos de varrer para fora, já, das organizações chefias como essas, custe o que custar para assim darmos sustentabilidade ao clima e desempenho organizacional.

O INDIVIDUALISTA, O INCOMPETENTE, TEM MEDO DA PRÓPRIA SOMBRA.

Quando Israel procurava a proteção do Egito, da Síria, de Edom, de Moabe e de outras nações, Deus ficava triste e indignado porque essas nações eram consideradas “sombras passageiras”, “efêmeras”...
Israel tinha que procurar a Sombra do Altíssimo, a proteção do Senhor!
*Com este exemplo de séculos e séculos, repito: As pessoas são as mesmas em qualquer parte do mundo...
plenário de angelim



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