Prefeito de Ribeirão, Romeu Jacobina foi levado para o Depatri, na Zona Oeste do Recife, nesta quinta-feira (1º) |
Ricardo Lapenda afirmou que esquema investigado pela 'Operação Terra Arrasada II", deflagrada nesta quinta (1º), envolve fraude em coleta de lixo.
Por Thays Estarque, G1 PE
O
Procurador do Ministério Público de Pernambuco Ricardo Lapenda afirmou,
nesta quinta-feira (1º), que os desvios na Prefeitura de Ribeirão, na
Zona da Mata Sul do estado, chegam a R$ 5 milhões em dois anos. O
montante é referente apenas ao que está sendo investigado pela ‘Operação Terra Arrasada II’,
que investiga um esquema que envolve fraude em coleta de lixo. O
prefeito da cidade, Romeu Jacobina de Figueiredo (PR), e mais seis
pessoas foram presas.
Na
ação, realizada em parceria entre Polícia Civil de Pernambuco e
Ministério Público, foram apreendidos documentos e seis armas de fogo. O
armamento estava em um sítio e numa residência de um dos empresários
ligados ao esquema, também preso. Foram apreendidos ainda R$ 17 mil em
dinheiro na casa do empresário.
O
prefeito Romeu Jacobina de Figueiredo foi preso em seu sítio, em
Ribeirão, e levado por policiais ao Departamento de Repressão aos Crimes
Patrimoniais (Depatri), em Afogados, na Zona Oeste do Recife. Na
chegada, ele preferiu não responder às perguntas da imprensa. O G1segue tentando localizar a defesa do político.
De
acordo com o procurador do MPPE, o gestor público participava de um
esquema de fraudes envolvendo a coleta de lixo. Uma empresa fantasma, de
propriedade do mesmo empresário que tinha as armas, desviou recursos de
licitações públicas.
Lapenda
explicou que o empresário trabalhava em um pequeno escritório. Lá, não
havia nem espeço para acomodar cos aminhões de coleta. “A sede não
comporta nenhum caminhão. O empresário ficava com o dinheiro das
licitações superfaturadas e subcontratava cachambeiros através de um
terceiro indivíduo”, detalhou.
plenário de angelim
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