Evento foi promovido pela Aesbe, em Brasília, durante três dias, e contou com a participação dos ministros das Cidades e da Integração Nacional |
Companhias de saneamento de todo país
estiveram reunidas no Seminário Nacional de Saneamento Básico, que
aconteceu em Brasília, para debater os rumos, desafios e estratégias de
enfretamento do setor. O evento, que contou com a participação de 150
profissionais de todo o Brasil, foi promovido pela Associação Brasileira
das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), foi iniciado na
segunda-feira (28) e encerrado hoje (30) e contou com as presenças dos
ministros das Cidades, Bruno Araújo e da Integração Nacional, Helder
Barbalho.
Alguns dos temas discutidos no
seminário foram: Sustentabilidade Econômico-Financeira dos Serviços de
Saneamento Ambiental"; Tendências do Setor de Esgotamento Sanitário no
Brasil, Gestão Compartilhada de Saneamento, Eficiência Energética e
Operacional no Setor de Saneamento e o papel das Agências Reguladoras.
O ministro Helder Barbalho abordou o
tema Segurança Hídrica quando destacou o papel fundamental da Aesbe para
repassar a experiência adquirida pela instituição no aperfeiçoamento
das políticas que envolvem o saneamento integrado e sustentável do país.
“Isso é um desafio que temos que
enfrentar, e estou certo de que o êxito só se dará se houver uma
integração do Governo Federal, dos governos estaduais, dos governos
municipais e da sociedade. Compreendendo que essa agenda é imediata e
prioritária para o nosso país”, explicou Helder Barbalho, que deu
destaque à obra da Transposição do Rio São Francisco - pensada há mais
de 100 anos - e da integração deste empreendimento com sistemas de
abastecimento de estados da região Nordeste, como a Adutora do Agreste,
em Pernambuco; o Cinturão das Águas, no Ceará; o canal do Sertão, em
Alagoas; e a Vertente Litorânea, no estado da Paraíba.
A legislação e a fragilidade jurídica
do setor também ganhou atenção no evento. Para o presidente da Aesbe e
da Companhia Pernambucana de Saneamento – Compesa, Roberto Tavares, essa
discussão surge um momento oportuno diante da situação econômica dos
estados, que têm passado por pressões institucionais, colocando em risco
a atuação das companhias e a meta de universalização do abastecimento
de água e da coleta e tratamento de esgoto. "Nós não apenas discutimos
saneamento, nós fazemos o saneamento no dia a dia", contextualiza
Tavares. A mesma opinião também foi do ministro das Cidades, Bruno
Araújo. “Precisamos da segurança regulatória do setor, a possibilidade
que possa ser concedido crédito, que o setor não dependa só de recursos
do FGTS ou dos recursos gerais da União”, ponderou o ministro.
A Sustentabilidade Ambiental e casos
de sucesso nas empresas de saneamento foi um tema debatido no evento que
contou com a participação do diretor de Articulação e Meio Ambiente da
Compesa, José Aldo dos Santos, que abordou o tema Responsabilidade
Socioambiental, além do diretor de Articulação e Meio Ambiente da
Sanepar, Glauco Machado Requião.
plenário
de angelim
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