JORNALISMO DE FOFOCA

Na TV temos hoje em dia o colunismo da fofoca. Programas como o de Leão Lobo, Sonia Abrão, Nelson Rubens, José Simão no impresso, (Macaco Simão, Folha de São Paulo) retratam a vida de famosos, de uma maneira lúdica que atrai o telespectador e ou leitor a seguir na roda de amigos contando estórias no chamado fofocando. Não fica nada de sério, não forma opinião, não educa.

É a chamada cultura popular. Quem não gosta de uma fofoca, de um comentário. Gestores adoram, dono de emissora vibra quando alguém lhe conta uma fofoca. O que vemos país afora é isso, proprietários que não são do ramo terem rádios que mal se emprega um jornalismo sério, sem valor e programação pior ainda. Gestores públicos que colocam em seus setores de mídia e comunicação pessoas sem formação qualificada para o exercício do jornalismo, (falso) somente por que devem favor. Melhor dizendo, qualquer um agora por ser um jornalista, até ocupar as vagas de juízes, ou mesmo na esfera executiva ser um primeiro ministro. (como está ocorrendo)

Transcrito

Para exemplificar esse pensamento, comentamos de forma mais detalhada a profissão de chefe de cozinha.

 “Um excelente chefe de cozinha certamente poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima o Estado a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área.

Certamente o poder público não pode restringir dessa forma a liberdade profissional no âmbito da culinária, e disso ninguém tem dúvida, o que não afasta, porém, a possibilidade do exercício abusivo e antiético dessa profissão, com riscos à saúde e à vida dos consumidores”.

Imaginem os senhores quando um Gestor público for criticado de forma abusiva prejudicando a sua imagem e credibilidade, este pseudo jornalista saberá defendê-lo?

Terá vocabulário suficiente e conhecimento adequado para formular um bom texto com raciocínio aprumado? A não ser que peça emprestado a assessoria jurídica?

Porém, todas as vêzes que se produzir texto tem que consultar  essa assessoria?

Recentemente a imagem de um Gestor público foi arranhada e não houve um jornalista sequer que pudesse intervir para esclarecer os fatos distorcidos ou não, e alguém ficou prejudicado.

Senhores, até um repórter foca, tem o dever de informar, produzir, redigir, definir, facilitar o acesso dos seus colegas de imprensa, elaborar pautas, viabilizar a publicação de matérias de interesse do seu Gestor e acima de tudo ter um bom relacionamento e não tentar emprenhar a cabeça de quem quer que seja, principalmente do seu líder.

Alguém vai aprender com este simples artigo. Se não? Continua com seu jornalismo especializado em fofoca.


plenário de angelim

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