sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Primeira entrega do cartão reforma, programa social tucano, será feita por Temer em Caruaru, diz ministro

 

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (13) que o programa social Cartão Reforma, que vai repassar dinheiro a fundo perdido para a reforma de residências de baixa renda, será iniciado em um ato simbólico com o presidente Michel Temer (PMDB) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. A data ainda não está marcada, mas será em abril ou maio, disse. O Cartão Reforma é apresentado pelo próprio ministro como um “programa social tucano”.
 
Caruaru passou a ser governado, em 2017, pela prefeita tucana Raquel Lyra. De acordo com Araújo, Caruaru, a 120 quilômetros do Recife, será a primeira cidade do País a receber o programa, através de um projeto-piloto. O município atualmente é a maior cidade no interior do Nordeste governada pelo PSDB. A cidade é conhecida nacionalmente pela Feira de Caruaru, imortalizada na música homônima de Luiz Gonzaga.
 
Questionado sobre a escolha de um município governado por uma prefeita do PSDB, Bruno Araújo fez menção justamente ao peso político e cultural de Caruaru para o interior do Nordeste: “Não há cidade mais emblemática para trazer o presidente Michel Temer”.
 
O programa consiste no financiamento de reformas residenciais através da Caixa Econômica, que vai operar um cartão com um valor pré-definido. De acordo com Bruno Araújo, o programa terá um aplicativo de celular para ajudar na governança e evitar o descontrole nos gastos, incluindo identificação facial e uso de GPS para localização dos imóveis beneficiados. “Todos os dados serão compartilhados com o Tribunal de Contas da União em tempo real”, afirmou Bruno Araújo.
 
Pelo formato atualmente planejado, o ato simbólico previsto para abril ou maio vai consistir na entrega, pelo próprio presidente Temer, de um Cartão Reforma a um membro da primeira família beneficiada pelo programa social. A seleção vai ocorrer através da inscrição de governos estaduais e municípios, em um processo que terá início em março.
 
Em Pernambuco, o ministro é cotado para disputar um cargo majoritário – seja como candidato a senador, seja como candidato a governador. Mas no momento se mantém em um bloco que se declara “independente” do governador Paulo Câmara (PSB), depois que a gestão socialista pediu de volta os cargos e expulsou o PSDB e o DEM do seu arco de alianças, a Frente Popular, por causa das eleições 2016.

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